No cenário de pandemia, o home-office ganhou destaques na condução dos trabalhos e abordagem estratégica das empresas. Diante disso, o Conselho Regional de Administração do Piauí (CRA-PI) realizou nesta quarta-feira (16) uma live com o professor e presidente da DATAmérica Universitária, Alainy Rosado Leitão. O tema abordado no bate-papo virtual foi o home office em tempos de isolamento social e os impactos provocados na gestão e comportamento humano.

A conversa foi conduzida pela administradora e presidente da Comissão Setorial de Gestão de Pessoas do CRA-PI, Laize Morais, destacando que em virtude da pandemia muitas empresas tiveram dificuldades de adaptação às novas formas de trabalho.

“Em pouco tempo, as empresas tiveram que se adaptar a esse novo cenário. Algumas empresas tiveram que realizar novas contratações, diferentemente de outras que fecharam as portas pela dificuldade de acompanhar as mudanças ocorridas. Todos fomos pegos de surpresa e a utilização correta da internet tem sido uma ferramenta muito importante para a superação de barreiras e enfrentamento desta pandemia”, declara.

O professor e presidente da DATAmérica Universitária, Alainy Rosado Leitão, forneceu alguns dados da atual situação nacional de empresas que adotaram o modelo home office no cenário de pandemia.

“Estamos tendo hoje cerca de 13 milhões de empresas registradas no Brasil, fora as empresas não registradas que estão no mercado informal. E os órgãos como Sebrae que tem um controle, apontam que estamos com 11 milhões de pessoas trabalhando em home office e dessas 11 milhões, 100 mil gerentes e gestores estão fazendo a gestão desses colaboradores. As consequências dessas estatísticas são que no período de pós-pandemia uma quantidade muito grande de profissionais vai se manter neste modelo de trabalho, isso vai causar uma mudança de gestão nas empresas”, ressaltou.

O administrador comenta ainda sobre os ensinamentos que esse período tem feito às pessoas. “Primeira coisa que aprendemos é o que está ruim pode piorar. O Brasil vinha com uma situação difícil economicamente, do ponto de vista fiscal buscando uma reestruturação completa e com a pandemia a situação foi piorada. Segunda coisa é que já somos digitais, mas o home office veio para ficar e a melhor coisa para se enfrentar qualquer crise é a informação, educação e planejamento estratégico. Outra coisa é que não existe uma fórmula pronta para se resolver uma crise, o que orientamos é que se estude, conheça e aplique os conhecimentos produzidos”, finaliza o administrador.